31 de julho de 2009

29.ªSMS

Olá Caríssimos Leitores
Hoje vou apenas dizer ...
"Today is the last time"
Para todos os que partilharam deste último ano na BMGPL, muito obrigado!!!!!!!

28 de julho de 2009

28.ªSMS

Olá meus queridos leitores
Então como vos correu o fim-de-semana?
O meu foi bom, obrigado!!!
Há já algum tempo que não vos trago novidades e porquê, perguntam vocês? porque não tenho nenhuma para vos dar!
Pois muito bem, vou aproveitar para vos falar dos problemas existenciais que afectam os peixes nos aquários.
Preparados...pois aqui vai uma divagação em jeito de histórinha para crianças...
Era uma vez (como não podia deixar de ser) um peixinho, chamado Edgar. Este peixinho vivia num aquário grande, cheio de peixinhos iguais a ele, cor de laranja, gordinhos e todos de memória curta.
De quando em vez, via-se obrigado a fugir de uma rede que teimava em aparecer sem avisar no aquário e perseguia os peixinhos e que transformava o aquário num verdadeiro carrossel, com peixes a fugir cada um para seu lado, todos fugiam daquela rede e havia até quem dissesse que aquela rede era a boca de um gato, preparada para os devorar, mas nenhum deles tinha a certeza se era verdade, até porque nenhum dos que já tivera sido capturado tinha voltado para contar.
Numa bela manhã, o Edgar ainda nem tinha acabado de engolir o pedacinho verde que tinha conseguido apanhar na refeição matinal, quando irrompe pelo aquário a terrível "boca de gato" o pânico instalou-se uma vez mais, todos fugiam, todos gritavam, o desespero tomava conta do aquário e quem seria engolido desta vez?
Adivinhem? o pequeno Edgar viu-se apanhado por aquela rede e durante uns momentos tentou respirar e não conseguiu, seria aquela sensação a de ser devorado pela "boca de gato", mas de repente, tudo mudou e o Edgar viu-se agora novamente dentro de água, mas aquilo não era um aquário, o Edgar estava dentro de um saco de plástico com água.
Durante uns minutos foi sacudido e abanado e até já estava um bocado mal disposto, até que chegou a uma sala meio iluminada e com uma série de pessoas a olhar para ele, que raio lhe tinha acontecido? e quem seriam aquelas pessoas que olhavam para ele e sorriam e faziam umas caretas enquanto olhavam para o saco?De repente novas emoções e de novo um turbilhão tomou conta da vida do Edgar, estava a ser colocado naquela que seria a sua nova casa, aquelas pessoas tinham comprado um aquário mais pequeno do que aquele onde ele vivia, tinha umas flores e umas pedras no fundo, era bonita a nova casa do Edgar e ao longo daquele dia foi recebendo visitas e mais visitas, todos faziam caretas e carantonhas estranhas.
O Edgar vivia agora num balcão do Arquivo Histórico de uma Biblioteca e tinha pessoas encarregues de lhe dar comida, de lhe lavar a casa. O Edgar tinha uma vida de rei, comia e bebia e tinha um empregado que lhe cuidava da casa e de vez em quando tinha uns palhaços que lhe faziam caretas colados ao aquário.
Edgar só sentia falta de uma coisa, uma única coisa, da sua Ana, que tinha ficado no aquário grande donde ele tinha vindo, mas não estava com muita sorte pois aquela gente, apesar de ser fazerem de amigos do Edgar, não pensavam que ele tinha necessidades e desejos que não conseguia resolver sozinho.
Moral da história n.º1, nunca se deixem apanhar pela boca do gato;
Moral da história n.º2, não acreditem em tudo o que vêem;
Moral da história n.º3, os peixes têm barbatanas não têem mãos;
Moral da História n.º4, Libertem Willy, ah não isto é o titulo de um filme, porra esta cabeça!!!
Por hoje é tudo, despeço-me com amizade e até uma próxima...
Ditosos os que temem o Senhor ... lalalala (vão á igreja e ficarão a saber o que é que estou a cantar)

18 de julho de 2009

27.ª SMS

Hoje não estou bem disposto, por isso não há cá bons dias, nem boas tardes, hoje é só desabafos. Apetece-me dizer tudo, estou revoltado, frustrado e esgotado.
Apetece-me dizer, adeus amiguinhos, de tarde vou-me espojar ao sol e esperar que o calor accione a minha massa encefálica e de repente me surge uma ideia brilhante para sair da crise que se tem apoderado da puta da minha vida e que teima e teima e teima em não me deixar em paz!Irra!
A loucura apodera-se de mim a cada novo segundo que vejo passar na imensidão de horas que passam á minha frente, como se estivesse rodeado de relógios que insistem em dar horas trocadas, só para me atrasar mais a vida!
Estou cansado de lutar, até porque estou longe de ser um épico cavaleiro em defesa da sua donzela. Só queria poder lutar de igual para igual e não ter que ver as coisas a serem decididas por quem não se interessa.
Tenho vontade de explodir e deixar um rasto de destruição, uma marca, uma mensagem para que uma vez que esquecem o bem, não esqueçam o mal!
Estou cansado de vestir a camisola dos que perdem sempre!nem sequer ousam empatar, é um somar de derrotas que até enerva!
Estou cansado de sorrir quando me apetece chorar, gritar e bater.
Estou farto de sinismo, de guerrazinhas e de ódios de estimação. Estou farto de deixar as pessoas de quem aprendi a gostar!
Estou farto que me fechem portas, estou farto desta merda toda!!!
Obrigado e adeus.
Despeço-me com amizade e até uma próxima

P.S. Obrigado por me ouvirem silenciosamente...

5 de julho de 2009

26.ª SMS

Olá Caríssimos e Caríssimas
Hoje trago para a discussão na blogosfera o tema, que rufem os tambores......
Porque é que os rastas (e restantes consumidores de drogas leves) trazem sempre consigo o amigo canino?
Este tema surge em consequência de nos últimos tempos ter notado um aumento significativo de visitantes rastas, no meu local de trabalho, que talvez por ser público recebe de braços abertos todas as pessoas, mesmo alguns que não tomando banho semanas a fio e não cortando o cabelo meses e meses seguidos deixam cresecer aquilo a que eles chamam um símbolo de identidade e estilo e a que eu chamo militância no Bloco de Esquerda, ou até, sendo mais abrangente, falta de asseio. Pois o que acontece é que com o impedimento para a entrada de animais nestes locais, os saquinhos de pulgas, vulgos rafeiros, ficam na rua, espalhando bicharada nos tapetes.
Mas isto não nos remete para a questão principal, que é o porquê destas pessoas se fazerem acompanhar sempre dos seus fiéis amigos.
Pois que desenvolvi uma teoria através da qual cheguei á conclusão, que apesar da ideia que os rastas querem passar, de serem pessoas do mundo, que viajam e conhecem pessoas diferentes, que consumem produtos estupefacientes com outros rastas enquanto falam da beleza dos canais em Amesterdão, cheiinhos de unicórnios e outras criaturas celestes que por ali vagueiam, eles são.... pessoas solitárias, sem amigos, sem um lar, sem ninguém que lhes diga, toma banho pelo amor de Deus!sem que haja alguém que lhe diga que um dia têm 70 anos e que aí não vão poder reinvidicar uma reforma porque nunca fizeram nada de útil pela sociedade. É então esta a explicação que encontro. O facto dos rastas se sentirem sós, faz com que acolham no seu núcleo familiar, composto por eles próprios e por um cão, as pulgas,carraças e restante piolhagem não conta. O pobre canídeo que se verá obrigado a caminhar durante horas e horas a fio, levando com bafos de cannabis pelo focinho para que entre no espírito, não comendo nem bebendo, sempre atado pela bela da guita, igual á que serve de cinto ao individuo que o obriga a percorrer este caminho e tendo que passar pela humilhação de ficar atado á porta dos edificios publicos, quando deixam entrar o seu dono.
Dada a explicação ocorre-me falar dos basofes que circulam pela via pública com o seu pitbull, este exemplar da espécie humana, será também alvo dumas palavrinhas que tenho para lhe dirigir, ficará, no entanto, para uma próxima SMS
Por hoje é tudo, despeço-me com amizade.......

4 de julho de 2009

25.ªSMS

Muito boa tarde Caríssimos seguidores.
Hoje pensei que talvez fosse oportuno falar-vos da vida de um animal de estimação, tipo uma viúva negra, ou "Latrodectus mactans", bichinho meiguinho e simpático.
É uma espécie de aranha que se encontra sobretudo no continente Americano.
A fêmea possui coloração negra, com larga mancha vermelha no abdómen, e cerca de 1 cm de comprimento, esta menina mata-vos e enquanto morrem nem sequer percebem o que é que vos picou.
O nome provém do facto da fêmea se alimentar do macho após o acto, isto é, depois do coito, morte e destruição. A viúva negra tem na sua picada a sua arma mortífera, tal qual filme de acção.
Desenganem-se os que acham que este aracnídeo não gosta de passear, pois no Brasil, por exemplo, é encontrada sobretudo próximo ao mar, sobretudo em praias pouco frequentadas, desta forma, dá cabo de quem se atreve a invadir a sua privacidade, mata as suas presas e deixa-as a sufocar, sozinhas e sem poderem contar com ninguém, pois mesmo que pensem ir pinocar para a praia, habilitam-se a ficar lá os dois, sem que o acto se tenha consumado!
Os sintomas da picada costumam aparecer entre 40 e 60 minutos após o ataque e caracterizam-se por sudorese, ou seja, eliminação excessiva de suor nas glândulas e perda de calor, dor local intensa, dor no abdômen e em casos graves, um ligeiro desfalecimento de todas as células vivas do organismo.
Este post, serve apenas para alertar todos aqueles que têm a mania que o pitbull ou rotweiller é que é coisa de homem, experimentem agonisar pela picada desta menina e verão o que é bom para a tosse.
Por hora é tudo, despeço-me com amizade e até um próximo post...

3 de julho de 2009

24.ªSMS

Caríssimos leitores, caríssimos amigos e seguidores, lamento informar mas dói-me a cabeça!!!!!!!
como é possível andar atordoado á 2 ou 3 dias, ontem ter-me deitado com dores de morte e hoje, assim que acordo a primeira que sinto é ... uma excitação louca, depois passou-me e deu lugar á dor de cabeça, pensei que isto pudesse mudar com um farto pequeno almoço, um iogurte liquido e uma torrada, pensei que pudesse passar com um banho matinal e com uma belíssima lavagem de dentes, mas o que é que sucede, rigorosamente nada e 3 horas depois de ter acordado, apesar de ligeiramente mais fraca a dor de cabeça persiste.
Já me quiseram dar comprimidos, supositórios e até já me recomendaram que desse uma martelada no dedo, pois aí a dor seria outra, já bebi um café, até já pensei que fosse da música que oiço e comecei a ouvir uma tal de souad massi, mas isto não passa.
Não sei porque é que estou a partilhar isto convosco, quando devia estar com a cabeça enfiada entre um peito macio á espera que a dor me passasse, se calhar vou ligar para uma linha de apoio a pessoas com problemas psiquiátricos e esperar que do outro lado haja uma voz amiga que me diga que o melhor que tenho a fazer é cortar a cabeça e esperar que a dor passe, então depois colocá-la no sítio, colando as extremidades com Super-Cola 7, a melhor para juntar o que a faca ou machado separam.
Por hora é tudo, despeço-me com amizade e também com dor de cabeça........

2 de julho de 2009

23.ªSMS

Olá, olá caríssimos companheiros, amigos, palhaços, desta vida que é um circo!
Queria partilhar convosco, meu povo, meus amigos, meu mundo a experiência que ontem tive, ouvir "dizer" poesia, conseguiram provar-me que existem terráqueos com sensibilidade para estas coisas, ouve um poema que não posso deixar de partilhar, não só pela força do poema, mas pela forma com que este foi "bambuleantemente dito"
Preparem-se, apertem os cintos e cá vai....

NÃO TE AMO

Não te amo, quero-te: o amor vem d'alma.
E eu n'alma – tenho a calma,
A calma – do jazigo.
Ai! não te amo, não.

Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida – nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai, não te amo, não!

Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.

Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?

E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau, feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.

E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.

Almeida Garrett

Este foi sem dúvida o momento da noite e queria dedicá-lo a mim.
Obrigado e despeço-me com amizade e até uma proxima SMS...