5 de julho de 2009

26.ª SMS

Olá Caríssimos e Caríssimas
Hoje trago para a discussão na blogosfera o tema, que rufem os tambores......
Porque é que os rastas (e restantes consumidores de drogas leves) trazem sempre consigo o amigo canino?
Este tema surge em consequência de nos últimos tempos ter notado um aumento significativo de visitantes rastas, no meu local de trabalho, que talvez por ser público recebe de braços abertos todas as pessoas, mesmo alguns que não tomando banho semanas a fio e não cortando o cabelo meses e meses seguidos deixam cresecer aquilo a que eles chamam um símbolo de identidade e estilo e a que eu chamo militância no Bloco de Esquerda, ou até, sendo mais abrangente, falta de asseio. Pois o que acontece é que com o impedimento para a entrada de animais nestes locais, os saquinhos de pulgas, vulgos rafeiros, ficam na rua, espalhando bicharada nos tapetes.
Mas isto não nos remete para a questão principal, que é o porquê destas pessoas se fazerem acompanhar sempre dos seus fiéis amigos.
Pois que desenvolvi uma teoria através da qual cheguei á conclusão, que apesar da ideia que os rastas querem passar, de serem pessoas do mundo, que viajam e conhecem pessoas diferentes, que consumem produtos estupefacientes com outros rastas enquanto falam da beleza dos canais em Amesterdão, cheiinhos de unicórnios e outras criaturas celestes que por ali vagueiam, eles são.... pessoas solitárias, sem amigos, sem um lar, sem ninguém que lhes diga, toma banho pelo amor de Deus!sem que haja alguém que lhe diga que um dia têm 70 anos e que aí não vão poder reinvidicar uma reforma porque nunca fizeram nada de útil pela sociedade. É então esta a explicação que encontro. O facto dos rastas se sentirem sós, faz com que acolham no seu núcleo familiar, composto por eles próprios e por um cão, as pulgas,carraças e restante piolhagem não conta. O pobre canídeo que se verá obrigado a caminhar durante horas e horas a fio, levando com bafos de cannabis pelo focinho para que entre no espírito, não comendo nem bebendo, sempre atado pela bela da guita, igual á que serve de cinto ao individuo que o obriga a percorrer este caminho e tendo que passar pela humilhação de ficar atado á porta dos edificios publicos, quando deixam entrar o seu dono.
Dada a explicação ocorre-me falar dos basofes que circulam pela via pública com o seu pitbull, este exemplar da espécie humana, será também alvo dumas palavrinhas que tenho para lhe dirigir, ficará, no entanto, para uma próxima SMS
Por hoje é tudo, despeço-me com amizade.......

1 comentário:

  1. Olá! Que belo tema este!
    Eu tenho uma visão menos bonita que a tua acerc a deste assunto.
    Para mim, esta coisa dos cães é uma atitude mais rebelde do que se possa pensar à primeira vista.
    Eu penso que isto é uma maneira de, para além de conseguirem chamar para si as atenções (pq sim, não me venham com histórias mas esta gente quer é aparecer), conseguirem passar a imagem de que são super boa gente, pq gostam de animais, pq não os deixam em casa nem na casota, pq se são amigos têm de andar com eles. E é então que surge ainda outra questão, há também os que querem transmitir a ideia de que um cão vale mais que muitas pessoas... o que eu concordo totalmente... muitas das vezes o pobre animal vale muitas vezes mais que o próprio dono...
    Mas não vou terminar sem fazer referência aos indivíduos que ainda fazem questão de dar beijos boca-focinho no seu amigo... bem, houve até quem me disse-se que o seu cão era mais higiénico que muitas pessoas (e desde esse momento deixei de ter qualquer espécie de dúvida nesse sentido)... mas a verdade é que o cão é o melhor amigo do homem... mas nós seres humanos podemos escolher os nossos amigos... já eles coitados.. têm de viver com o que lhes saiu na rifa!!!
    E assim termino esta saga (pena é que a saga real não termine).
    Um beijo grande


    JR


    PS: Há ainda uma outra hipótese que é a ocupação do tempo livre destes indivíduos!!!
    Pq sim, eles têm muitíssimo tempo livre... e assim sempre têm algo em que pensar e também não deixa de ser uma boa maneira de os treinar (aos donos entenda-se) a pelo menos saber que existem regras neste mundo e nesta sociedade, e uma delas é a proibição da entrada de animais em recintos públicos fechados.

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