28 de julho de 2009

28.ªSMS

Olá meus queridos leitores
Então como vos correu o fim-de-semana?
O meu foi bom, obrigado!!!
Há já algum tempo que não vos trago novidades e porquê, perguntam vocês? porque não tenho nenhuma para vos dar!
Pois muito bem, vou aproveitar para vos falar dos problemas existenciais que afectam os peixes nos aquários.
Preparados...pois aqui vai uma divagação em jeito de histórinha para crianças...
Era uma vez (como não podia deixar de ser) um peixinho, chamado Edgar. Este peixinho vivia num aquário grande, cheio de peixinhos iguais a ele, cor de laranja, gordinhos e todos de memória curta.
De quando em vez, via-se obrigado a fugir de uma rede que teimava em aparecer sem avisar no aquário e perseguia os peixinhos e que transformava o aquário num verdadeiro carrossel, com peixes a fugir cada um para seu lado, todos fugiam daquela rede e havia até quem dissesse que aquela rede era a boca de um gato, preparada para os devorar, mas nenhum deles tinha a certeza se era verdade, até porque nenhum dos que já tivera sido capturado tinha voltado para contar.
Numa bela manhã, o Edgar ainda nem tinha acabado de engolir o pedacinho verde que tinha conseguido apanhar na refeição matinal, quando irrompe pelo aquário a terrível "boca de gato" o pânico instalou-se uma vez mais, todos fugiam, todos gritavam, o desespero tomava conta do aquário e quem seria engolido desta vez?
Adivinhem? o pequeno Edgar viu-se apanhado por aquela rede e durante uns momentos tentou respirar e não conseguiu, seria aquela sensação a de ser devorado pela "boca de gato", mas de repente, tudo mudou e o Edgar viu-se agora novamente dentro de água, mas aquilo não era um aquário, o Edgar estava dentro de um saco de plástico com água.
Durante uns minutos foi sacudido e abanado e até já estava um bocado mal disposto, até que chegou a uma sala meio iluminada e com uma série de pessoas a olhar para ele, que raio lhe tinha acontecido? e quem seriam aquelas pessoas que olhavam para ele e sorriam e faziam umas caretas enquanto olhavam para o saco?De repente novas emoções e de novo um turbilhão tomou conta da vida do Edgar, estava a ser colocado naquela que seria a sua nova casa, aquelas pessoas tinham comprado um aquário mais pequeno do que aquele onde ele vivia, tinha umas flores e umas pedras no fundo, era bonita a nova casa do Edgar e ao longo daquele dia foi recebendo visitas e mais visitas, todos faziam caretas e carantonhas estranhas.
O Edgar vivia agora num balcão do Arquivo Histórico de uma Biblioteca e tinha pessoas encarregues de lhe dar comida, de lhe lavar a casa. O Edgar tinha uma vida de rei, comia e bebia e tinha um empregado que lhe cuidava da casa e de vez em quando tinha uns palhaços que lhe faziam caretas colados ao aquário.
Edgar só sentia falta de uma coisa, uma única coisa, da sua Ana, que tinha ficado no aquário grande donde ele tinha vindo, mas não estava com muita sorte pois aquela gente, apesar de ser fazerem de amigos do Edgar, não pensavam que ele tinha necessidades e desejos que não conseguia resolver sozinho.
Moral da história n.º1, nunca se deixem apanhar pela boca do gato;
Moral da história n.º2, não acreditem em tudo o que vêem;
Moral da história n.º3, os peixes têm barbatanas não têem mãos;
Moral da História n.º4, Libertem Willy, ah não isto é o titulo de um filme, porra esta cabeça!!!
Por hoje é tudo, despeço-me com amizade e até uma próxima...
Ditosos os que temem o Senhor ... lalalala (vão á igreja e ficarão a saber o que é que estou a cantar)

1 comentário:

  1. meu querido... hje. não posso resistir ao espaço "enviar 1 comentário"... apesar de vítima temporaria de maus tratos inflingidos por pedradas na cabecinha aquando da mudança descuidada da água, por um gnomo insensível, mais pedra que as pedras do aquário, o edgar sobreviveu e descolou-se do fundo esncontrando-se de perfeita saúde. Ja restabelecido, olhou para mim com seu ar sábio de criatura silenciosa e pensante, com seus olhos de peixe e disse... sou resistente... n sou? :))

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