8 de maio de 2009

20ªSMS


Olá estimados amigos, como já se passou algum tempo desde o último post, resolvi vir cá hoje dizer um monte de brutidades...
Pensei em falar-vos dos prazeres da carne, mas pensei que a minha mente pudesse ser invadida por um monte de obscenidades e isso se viesse a reflectir na réstea de boa impressão que as pessoas decentes que comungam destas palavras sábias pudessem vir a ficar acerca da minha pessoa. Pois que, surgiu-me um problema em forma de dilema, ora se não vou falar do rossa-rossa, vou falar de horta, assim posso ajudar todos os que pensam cultivar solos férteis, junto dos vossos lares.
Começo por recomendar a leitura obrigatória no que diz respeito a iniciar-se na arte do cultivo, estarão concerteza a pensar que vos recomendarei uma qualquer enciclopédia que faça menção aos solos, às espécies de plantas, ao tipo de fertilizantes e como utilizar isto tudo, pois bem, desenganem-se, a leitura que vos recomendo é pois, o almanaque "borda d'água", ora este pequeno folhetim tem tudo o que interessa saber acerca das condições climatéricas, das fases da lua, dos meses em que se deve semear e colher.

Se queres tornar-te num verdadeiro hortelão,
o borda d'água tens de ter na mão.

Depois terás de encontrar um bom bocado de terreno para começares a suar que nem um animal, na busca incessante de hortaliças gostosas, de legumes naturalmente produzidos e de convívios animados com Srs de meia idade para cima que usam boina e falam dizendo porra, no final das frases, tipo, "atão Zéi, já pusestes o cebolo?porra!!!".
Ora entre arar a terra,ir buscar o esterco de animais, como, vacas, cabras/ovelhas, cavalo ou mesmo de galinha, para espalhar na terra, abrir regos, ir a um qualquer mercado semanal comprar sementes daquilo que queres plantar, depois plantar, no dia e hora que vier no "borda d'água", espalhar a "tripa para a rega", que é uma expressão a ter em conta se quiserem falar de hortas com alguém, meter gasolina no motor de rega, e deixar tudo a regar, enquanto se arrancam ervas daninhas que teimam em crescer junto dos deliciosos e biológicos legumes.
Depois de toda esta trabalheira, bebem-se copos de vinho com um qualquer individuo que passe e pergunte "atão Zéi, como estão as tus côves?porra, olha o mê fejão ainda nem arrebentou", tudo isto enquanto concerta a bóina, usando-a para "alimpar" alguma gota de suor que teime em escorrer.
Pronto e é isto que tenho para dizer, ora talvez seja preferível de uma próxima vez falar sobre os prazeres do convívio entre individuos cabo-verdianos com moçoilas de leste, pois depois disto duvido que as duas pessoas que por aqui passavam continuem a fazê-lo...
Despeço-me com amizade e até uma próxima...

3 comentários:

  1. Não podia estar mais em desacordo. Fizeste tu senão bem em abordar um tema que tem sido sistematicamente ignorado pelas "altas individualidades" deste país. É com apreciável regozijo que constato que essas pontinhas desses dedos são uma inspiração para tantos por aí mal-semeados.
    Por outro lado penso que não deves descartar prazeres do convívio entre individuos cabo-verdianos com moçoilas de leste, acho que há aqui bastante potencial num post desse tipo.

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  2. merecias era um ferro em brasa nesse anus, com a brasa pra fora pra nao o conseguires tirar, picolho

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  3. Oh Sr. Anónimo, pois mt bem, uma vez que a ignorância é decerto uma das suas maiores qualidades, queira desculpar-me mas gostaria que não viesse para este espaço sério que é o reservado a criticas ao que é escrito falar acerca das suas fantasias.
    Os melhores cumprimentos......

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